domingo, 3 de julho de 2011

THE WIND OF CHANGE....

We were there
Some indoors
At schools...
Others in a shell
Closed...
Then came the wind.
At the beggining it blew
Softly...
Not enough to disturb
Calmly...
The Wind Knocked
Tok, tok,tok
Some opened
Come in!
Others shut the door
Go away!!!
Also there were the ones
Who were in a shelter
Others walking on the street
Looking for something
Maybe aware...
Then the wind blew again
With its colours
First a little dark
What suffering...
Then,little by little
If was lighting...
Blue, light blue, yellow, red and so on
What a joy!
As a Wind of change
It was changing us
Making us better and better
Different...
And we hope it never stops blowing
This Wind is not it but she/they
And she/they have names
Cris, Fernanda, Rosinda,Maria do Carmo,
Cida, Angela, Vera, Tânia, Heloisa,
Camilla, Rose, Alzira, Solange.
They were the Wind of Change to us
And we are wind of change
To our students.
Cleide Cortez
Retirado do livro: Professores e Formadores em Mudança - Relato de Um Processo de Reflexão e Transformação da Prática Docente - Maria Antonieta Alba Celani - Editora: Mercado das Letras
Muito lindo!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PROFESSOR PESQUISADOR, AFINAL...POR QUÊ?

Atualmente professores de um modo geral, estão passando por um processo de redescobrimento de sua profissão. Existem dois lados da moeda, nessa questão. Professores que gostariam que a escola, os alunos, voltasse a ser como antigamente. E, professores que se sentem incomodados com a situação atual de desordem na Educação e procuram estudar para melhor compreender essa realidade.

Acredito que nós, participantes desse curso, nos encontramos no lado dos incomodados. E não só nos incomodamos com a situação atual da Educação, mas também com a situação da sociedade como um todo. Concluímos então, que a mudança na sociedade, sem dúvida nenhuma, se reflete em nosso cotidiano em sala de aula. Não podemos mais desconsiderar as tecnologias. Não podemos desconsiderar o contexto onde nossos alunos estão inseridos para melhor compreendê-los. Devemos incorporar essas mudanças em nossas aulas para elas fazerem parte de um contexto atual. Infelizmente não podemos voltar o tempo. Não podemos insistir e ensinar da mesma forma que ensinávamos no passado.

Com isso, existe um crescimento em pesquisas na área da Educação que possibilitam melhor compreensão de pequenos recortes de situações particulares e, que estão totalmente ligadas às nossas situações cotidianas.

Concluímos que na sociedade atual o professor deve ter diferentes papéis. Somos filtros de informações que antes eram restritas e agora são desenfreadas. Uma frase que li em um texto da autora Vani Moreira Kenski, O papel do professor na sociedade digital, traduz bem esses papéis. “É através da fala do professor que os saberes socialmente valorizados são trabalhados com todas as leituras pessoais que o professor tem diante daqueles conhecimentos.” De fato, somos formadores de opinião. Devemos ser.

Outra frase nesse mesmo texto, define e conclui muito bem...” O professor de todos os níveis de ensino não pode mais se postar diante do conhecimento como aquele que sabe, mas sim como aquele que pesquisa.”

Através da pesquisa, do conhecimento de outras situações que se identificam com as nossas, desenvolvemos a capacidade de reavaliar nossas situações. Esse comportamento nos faz crescer como ser humano e profissional.

Reflexão como aluna e professora - Atividades utilizadas em sala de aula no Ensino de Língua Inglesa

         O início da minha experiência como aluna de Língua Inglesa foi na Escola Estadual onde estudei, na quinta série. As aulas eram todas com cópias, exercícios sobre gramática, traduções e o uso do famoso livro de gramática do autor Amadeu Marques, que é utilizado até hoje por alguns professores. Tive três professores diferentes no Ensino Fundamental até o Ensino Médio (na minha época chamava-se primeiro grau e segundo grau). Esse três professores trabalhavam da mesma forma: A tradução como compreensão, visto na Visão da Gramática e Tradução.

        Acredito que já nessa época surgiu o interesse pela língua. Através da música, em específico de uma música de um estilo musical que nem aprecio atualmente: Música Pop. A música era True Blue, da Madonna. Eu ouvia a música e a reproduzia sem saber o que estava falando. Um dia passei para o papel o que entendia e o que será que fiz? Traduzi palavra por palavra. Levou dias! Naquela época meus professores ainda não trabalhavam com músicas, jogos, etc. Entretanto utilizei uma ferramenta que ainda é considerada atual: o trabalho com letras de música.

       A partir daí, fiz a opção de cursar Letras, depois de muitas idas e vindas na minha vida. Na universidade em que estudei, a prática da Língua Inglesa era toda feita em parceria com um curso livre do idioma, o CCAA. Além disso, tinha aulas de Práticas de Ensino da Língua Inglesa e Língua Inglesa dentro do ambiente da Universidade. Juntamente com o curso de Letras, iniciei um curso com uma professora particular. Todos trabalhavam de formas distintas.

       No curso livre, apenas a língua estrangeira era utilizada. Lembro-me do professor fazendo mímicas para compreensão de certas estruturas e também os famosos drills, exercícios de repetição e a pronúncia deveria ser o mais próxima possível do nativo.

       As aulas com a professora particular eram um pouco mais livres, porém o uso da língua era imprescindível, deixando a sensação, muitas vezes, de não ter compreendido nada da aula. Apesar de não existir repetição, as atividades eram baseadas em tarefas de um livro a ser seguido rigorosamente. Esse continha textos criados para o ensino de determinado ponto gramatical específico. 

      As aulas de gramática da Língua Inglesa, dentro da faculdade eram totalmente teóricas e expositivas. As dúvidas eram tiradas na prática, dentro do CCAA.

      Entretanto, na disciplina Prática do Ensino da Língua Inglesa, tive um início de contato com uma aula diferente com algumas informações de técnicas de leitura e palavras cognatas, criando em mim uma curiosidade em saber mais sobre o assunto.

       Inclusive nessas aulas apareceu o conceito de reconhecer o contexto para quem se ensina, levando em consideração o que o aluno carrega de conhecimento.

     Agora no Estado, fui aluna de um curso chamado Teachers’ Links, na Pontifícia Universidade Católica, PUC São Paulo, que terminei no ano passado e atualmente na mesma Universidade curso uma pós-graduação presencial em Práticas do Ensino de Inglês na Escola Pública, e as aulas são totalmente diversificadas. Nesses dois cursos o que mais me chamou atenção é o Ensino da língua através de gêneros textuais.  

     Acredito que com esse relato pude passar a idéia de como foi aprender Inglês desde o início até os dias de hoje. Pude também perceber o quanto todos os métodos lidos tiveram relação com minha história de aprendizagem e que alterar ou não é totalmente compreensível desde que eu tenha a consciência do que realmente conduz um aluno ao aprendizado da língua.

O sociointeracionismo nas aulas de Inglês

A presença da língua inglesa no mundo é justificada pela função social que desempenha na sociedade. Atualmente é a língua dos negócios – Lingua Franca. Uma das justificativas para estar presente em nossas escolas é o direito do cidadão se envolver em diferentes discursos que existem na sociedade globalizada através da linguagem.        

Pensando em relação a abordagens e métodos, aprender uma língua estrangeira é saber utilizá-la em diferentes contextos. Além disso, devemos levar em consideração quem a usa, a quem se dirige e onde isso acontece. A importância da língua inglesa como função e não mais como estrutura. O reconhecimento da função da língua através do reconhecimento de um gênero textual demonstra a preocupação que o ensino da língua tem com o direito do aluno ter contato com diferentes tipos de discursos orais e escritos para ampliar seu conhecimento e senso crítico. Atualmente, conforme o estudo dos métodos de Ensino – Aprendizagem de Inglês, vivemos em um momento que não podemos nos preocupar com um método específico para ensinar. Devemos levar em consideração as necessidades, os desejos e a relevância que a aprendizagem da língua tem para o aluno. Sua real aplicação no seu contexto e cotidiano.

Finalizando, podemos observar que o aluno carrega conhecimentos individuais e não é apenas um receptor de conceitos, demonstrando assim uma nuance cognitivista no desenvolvimento de seu aprendizado, porém é compartilhada em sala com o professor e os outros alunos, levando à reflexão de conhecimentos e erros. Nesse caso demonstrando uma nuance sociointeracionista.


domingo, 29 de maio de 2011

Impressões sobre leituras na disciplina "Formação Tecnológica do Professor".

    O curso Práticas Reflexivas e Ensino Aprendizagem de Inglês na escola pública é uma ótima contribuição para o enriquecimento da minha prática como professora de Inglês da rede pública de São Paulo.
     Do início até o momento pude observar quais teorias são necessárias para embasar as técnicas usadas dentro de sala e que certas atitudes são espelhadas no tipo de alunos que temos.
     Em específico na aula de Formação Tecnológica do Professor quando a professora doutora Rosinda Ramos abordou dois textos que são: Hipertexto como instrumento para apresentação de informações em ambiente de aprendizado mediado pela internet (Cristina Portugal, 2005) e Inclusão Digital: tecendo redes afetivas / cognitivas (Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, 2005) pude constatar que saber ler e interpretar é fundamental para quem é professor e principalmente, para quem quer melhorar a prática através da reflexão sobre suas ações.
     Constatei que não podemos apenas ler e se contentar com o que foi dito no texto, que temos sempre que saber criticar esses textos (e que criticar não é apontar erros e sim desmistificá-los), saber qualificá-lo e desqualificá-lo se for necessário.
     Através dos dois textos tive contato com um assunto conhecido superficialmente: a internet e o computador utilizados como ferramentas tecnológicas para o aprendizado. Concordo que as transformações tecnológicas são muito rápidas que desafiam a Educação e produzem uma distância entre o ensino escolar e as novas formas de aprendizagem que estão presentes na vida cotidiana. O ambiente para a aquisição de conhecimento tradicional, a escola e o ambiente virtual o moderno sofrem “tipos de analfabetismo” interligados. O ambiente escolar tradicional possui o analfabetismo que é pouco presente e outro desafio o analfabetismo funcional, que são pessoas que aprenderam as letras e não conseguem utilizar a leitura e a escrita em práticas socioculturais. No ambiente virtual também possui um tipo de analfabetismo. O analfabetismo digital, que é a incapacidade educativa e cultural de utilizar a internet.
   Acredito que nesses dois ambientes existe um único desafio. Criar cidadãos que tenham a capacidade de interpretar informações e transformá-las em conhecimento para a vida.


Relato redigido dia 27/04/2010 - 8:31