segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ANÁLISE DE GÊNEROS TEXTUAIS: VIABILIDADE DE USO COM OS ALUNOS CONFORME SEUS INTERESSES.

     Após a leitura dos gêneros textuais (não vou mensurar e sim, citá-los: anúncio de empregos, currículo, artigo e internet, esse último para muitos estudiosos considerado gênero, porém prefiro ficar com a opinião de uma de minhas professoras da PUC, Rosinda Ramos Guerra: “ A internet é como um jornal, é veículo de informação, é onde vários gêneros circulam” e seguindo as orientações da atividade pude concluir que é fundamental o ensino através de gêneros textuais, que, na verdade são os discursos que estão inseridos na sociedade. Além disso, devemos levar ao aluno de Língua Inglesa, discursos reais e autênticos para que ele sinta que o que aprenderá será utilizado de alguma forma na sua vida real. A língua não pode parecer algo distante, só para quem vai ao exterior.
     Inevitável também mencionar a dúvida que professores de Língua Inglesa tem em relação ao Ensino contemporâneo da língua. Se devemos ensinar através de gêneros e utilizar técnicas de leitura para facilitar a compreensão desses gêneros, onde é que entra o ensino da gramática?  Fundamental e ainda cobrado em muitas provas oficiais?  Ainda temos a teoria que nos embasa em relação a esse assunto tornando- o ainda mais provocador. Segundo Bakhtin, devemos analisar gêneros textuais que serão utilizados em sala segundo os seguintes critérios: seus componentes, conteúdo temático, léxico característico, estilo de linguagem e gramática.
     Pude compreender que a gramática deve ser abordada sem grandes detalhes e que fosse suficiente para o aluno compreender as estruturas novas que encontrará. De fato, os tempos verbais não são a vedete do momento. Muitos professores se utilizam de textos e livros didáticos que fornecem um direcionamento, um pretexto para o ensino de tempos verbais. O que não compreendia era que devemos ensinar gramática e que ela ajude o aluno a compreender o texto em relação à coesão e coerência, que reconhecidos pelo leitor, facilitam a busca pelo significado relevante.
     Nas tarefas da atividade 11 pude observar que continham textos curtos, objetivos e sem muitas orações em um só período. Os conectivos aparecem e os pronomes relativos também. Os grupos nominais estão por todo lado.
     As duas atividades apresentaram tarefas interessantes, atraentes para jovens, principalmente do Ensino Médio, e relativamente de fácil compreensão. Os direcionamentos das atividades fornecem uma organização para o aluno quanto ao procurar respostas.
    Pensei na atividade sem os direcionamentos oferecidos e imaginei o desespero dos alunos em relação a ver o Inglês de fato, real, em um site. Seria uma experiência desestimulante, se não fosse oferecido da maneira apresentada.
     Confirmo assim a seguinte parte do texto lido na atividade 10:
     Chamar a atenção dos alunos para o conhecimentos de grupos nominais (formados por um substantivo núcleo e seus modificadores), que exercem assim como em português a função de sujeito e complementos das sentenças, as estruturas da sentença ( sujeito + verbo + complemento), os mecanismos de referência (papel dos pronomes e da seleção do léxico) e na conexão (papel dos conectivos), estes dois últimos, elementos de coesão, que concorrem para coerência textual.
     Pude concluir assim que a lacuna que se formava quando se fala de ensino através de gêneros e o ensino da gramática juntos foi preenchida. Teoria e prática unidas a favor do professor (inclusive como aluno) e do aluno. 
   

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