sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reflexão como aluna e professora - Atividades utilizadas em sala de aula no Ensino de Língua Inglesa

         O início da minha experiência como aluna de Língua Inglesa foi na Escola Estadual onde estudei, na quinta série. As aulas eram todas com cópias, exercícios sobre gramática, traduções e o uso do famoso livro de gramática do autor Amadeu Marques, que é utilizado até hoje por alguns professores. Tive três professores diferentes no Ensino Fundamental até o Ensino Médio (na minha época chamava-se primeiro grau e segundo grau). Esse três professores trabalhavam da mesma forma: A tradução como compreensão, visto na Visão da Gramática e Tradução.

        Acredito que já nessa época surgiu o interesse pela língua. Através da música, em específico de uma música de um estilo musical que nem aprecio atualmente: Música Pop. A música era True Blue, da Madonna. Eu ouvia a música e a reproduzia sem saber o que estava falando. Um dia passei para o papel o que entendia e o que será que fiz? Traduzi palavra por palavra. Levou dias! Naquela época meus professores ainda não trabalhavam com músicas, jogos, etc. Entretanto utilizei uma ferramenta que ainda é considerada atual: o trabalho com letras de música.

       A partir daí, fiz a opção de cursar Letras, depois de muitas idas e vindas na minha vida. Na universidade em que estudei, a prática da Língua Inglesa era toda feita em parceria com um curso livre do idioma, o CCAA. Além disso, tinha aulas de Práticas de Ensino da Língua Inglesa e Língua Inglesa dentro do ambiente da Universidade. Juntamente com o curso de Letras, iniciei um curso com uma professora particular. Todos trabalhavam de formas distintas.

       No curso livre, apenas a língua estrangeira era utilizada. Lembro-me do professor fazendo mímicas para compreensão de certas estruturas e também os famosos drills, exercícios de repetição e a pronúncia deveria ser o mais próxima possível do nativo.

       As aulas com a professora particular eram um pouco mais livres, porém o uso da língua era imprescindível, deixando a sensação, muitas vezes, de não ter compreendido nada da aula. Apesar de não existir repetição, as atividades eram baseadas em tarefas de um livro a ser seguido rigorosamente. Esse continha textos criados para o ensino de determinado ponto gramatical específico. 

      As aulas de gramática da Língua Inglesa, dentro da faculdade eram totalmente teóricas e expositivas. As dúvidas eram tiradas na prática, dentro do CCAA.

      Entretanto, na disciplina Prática do Ensino da Língua Inglesa, tive um início de contato com uma aula diferente com algumas informações de técnicas de leitura e palavras cognatas, criando em mim uma curiosidade em saber mais sobre o assunto.

       Inclusive nessas aulas apareceu o conceito de reconhecer o contexto para quem se ensina, levando em consideração o que o aluno carrega de conhecimento.

     Agora no Estado, fui aluna de um curso chamado Teachers’ Links, na Pontifícia Universidade Católica, PUC São Paulo, que terminei no ano passado e atualmente na mesma Universidade curso uma pós-graduação presencial em Práticas do Ensino de Inglês na Escola Pública, e as aulas são totalmente diversificadas. Nesses dois cursos o que mais me chamou atenção é o Ensino da língua através de gêneros textuais.  

     Acredito que com esse relato pude passar a idéia de como foi aprender Inglês desde o início até os dias de hoje. Pude também perceber o quanto todos os métodos lidos tiveram relação com minha história de aprendizagem e que alterar ou não é totalmente compreensível desde que eu tenha a consciência do que realmente conduz um aluno ao aprendizado da língua.

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